SindiAnápolis – Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Anápolis SindiAnápolis, lutando pelos direitos e melhorias em prol dos funcionários e servidores públicos municipais de Anápolis
ESTADO DE CHOQUE
O SindiAnápolis surgiu através do movimento Respeito Já, em 2003, com o objetivo de restaurar a dignidade do Servidor Público massacrado pela “síndrome da caneta” ao longo do tempo. Esta síndrome que ataca os políticos que acreditam que o fato de se acentarem na cadeira principal do executivo municipal lhes dá amparo para os delírios de prepotência e autoritarismo exarcebado. Naqueles dias apesar da insegurança e instabilidade, alguns Servidores se reuniam entusiasmados em torno de uma frágil mesa de metal no “Rapa cuia”, boteco ao lado do pavilhão da ex-Faiana que transformou-se em “sede” provisória do movimento. Desde então pouco ou nada familiarizada com movimento sindical, peço a Deus, em todas as manhãs, inspiração nas ações e discernimento nos momentos de tomada de decisão. Ao longo deste tempo a convivência com o sofrimento da grande maioria dos Servidores amoleceu meu coração por um lado, mas endureceu o julgamento para aqueles que não tem olhos, nem ouvidos e muito menos sensibilidade para perceber o grande mal que suas ações descomprometidas têm provocado nas famílias dos Servidores Públicos Municipais.
Observo a mesma imprensa que deu total cobertura ao choque de gestão, acreditando que a coisa era séria, agora condescendente com a baixa transferência dos recursos advindos do Estado e em momento algum se lembram ou não querem perguntar: Cadê o resultado do choque de gestão???
Agora resolveram montar uma comissão de “grandes” para buscar um milagre. Mas não é só Deus que faz milagres? Uma nova versão do Choque de Gestão se avista por aí. Temos que nos indignar com marketing em cima da desgraça alheia. Já passou da hora de descer do pedestal assumir seus erros, principalmente em relação ao fato do servidor efetivo nunca ter sido prioridade neste governo. Ou será que os dados do tribunal de contas acusando uma receita mensal em torno de R$ 18.000.0000,00 está errado? Abram as contas e confesse, qual foi a real economia do tal “choque”? Quanto tem sido gasto com publicidade? E os empreiteiros, porque vocês não têm tempo para receber o Servidor, mas possuem uma porta lateral de entrada direto na sala da secretaria da Fazenda para os mais queridos? E as obras superfaturadas? Os calçadões horrorosos denominados de praças onde são arrancadas árvores centenárias que contavam nossa historia para dar espaço a tijolos vindos do quintal do amigo a preço de ouro. (o Amador Abdalla com certeza está jogando praga nestes que tanto tem desrespeitado a natureza).
E o que dizer da fala do Sr. Prefeito no último dia 28 na radio Imprensa garantindo mais uma vez que não vai mexer na Vepan. É no mínimo vergonhoso pronunciar publicamente o contrário do que já está em andamento.
