Vários ofícios foram protocolados no intuito de abrir uma mesa de negociação e solucionar a demanda da alteração da escala dos vigias, que foi comunicada aos servidores no dia 19 de janeiro de 2021, por meio do ofício 001/21, entregue pelos gestores das unidades escolares solicitando providências para que os vigias noturnos fossem transferidos de turno no dia 25 de janeiro.
Tendo em vista a proximidade do comunicado com a data para ser realizada as adequações o SindiAnápolis iniciou diálogos com a municipalidade na tentativa de que a situação destes trabalhadores fossem revistas. Defendendo os trabalhadores na luta pelos seus direitos, representantes sindicais obtiveram o posicionamento da secretária de educação, Eerizânia Freitas, de que haveria uma flexibilidade quanto a essa questão, tentando analisar as peculiaridades de cada vigia, evitando trazer mais prejuízo para a categoria.
O Observatório Municipal é quem coordena o trabalho relacionado aos servidores que atuam como vigias, porém até o momento da publicação deste ofício, o órgão se encontrava sem diretor. “Diante deste cenário, solicitamos reunião com o secretário Fernando Cunha, da secretaria de trânsito, e fomos informados elo mesmo que essa demanda não cabe a ele resolver, disse Faria.”
Regina de Faria permanece na tentativa de ter sucesso em uma dessas tratativas, principalmente à de conseguir uma agenda com o prefeito por se tratar de uma situação delicada que envolve vidas de inúmeras famílias.
“Temos na administração mais de 200 vigias que atuam no período noturno há mais de 20 anos e têm suas vidas pautadas em uma rotina de escala noturna executando atividades remuneradas durante o dia dificultando essa mudança drástica em um período curto para essas adequações, inviabilizando condições para que os vigias reestruturarem suas vidas familiares, financeira e social. Devemos colocar como prioridade as vidas que estão em jogo, e o objetivo de termos protocolado o ofício 023/21 solicitando uma agenda com o Prefeito Roberto Naves e com a Secretária Raquel Magalhães, é justamente para priorizarmos a solução urgente dessa demanda que está provocando ansiedade e incertezas na categoria e nas famílias”, concluiu Regina.