Através do decreto 43.822 de 11 de julho de 2019 o prefeito de Anápolis constituiu comissão permanente – CPN- para atender representantes sindicais no intuito de se afastar ainda mais das demandas dos servidores públicos municipais indo na contramão de suas promessas de campanha.
O velho e famoso “EMBROMATION” de Naves.
“Como chefe do executivo Roberto Naves deveria ter atitudes mais proativas e determinadas. O mínimo que o SindiAnápolis espera é que a prefeitura facilite a vida do trabalhador e que exista menos dificuldades no acesso ao gabinete do prefeito como estamos vivenciando na atualidade”, indaga Regina de Faria.
A questão é: Em uma comissão tão extensa a quem será dado o poder de decisão sendo que nem os secretários e assessores especiais conseguem agilizar e atender as demandas dos trabalhadores? Todos os acordos feitos desde o ano de 2018 são rasgados unilateralmente. No dia 11 de novembro de 2018 foi à última oportunidade que os sindicatos tiveram para se reunirem com o prefeito, onde ficou acordado que a lei da titulação seria enviada novamente para a Câmara Municipal sem sofrer nenhuma alteração na redação, o que não foi cumprido. Na mesma oportunidade ficou acordado que o percentual pago em Janeiro de 2019 seria o residual da negociação de 2018 e, no entanto, a lei enviada foi da data base de 2019 sem contudo ter sido negociada.
Existe um desgaste muito grande entre os sindicatos e a administração oriundo da falta de resposta para os ofícios encaminhados, o que vai contra a constituição federal e o Estatuto dos Servidores. Um caso emblemático é o ofício protocolado por todos os sindicatos locais: SindiAnápolis, Siftran, SindiSaúde, Sinpma e Sindicato dos Médicos no dia 31 de maio de 2019 que até o momento está sem reposta.
Mantendo a busca por respostas às reivindicações dos servidores, o SindiAnápolis e o Sinpma procuraram o prefeito por duas vezes seguidas na primeira quinzena do mês julho sem sucesso na solicitação de uma agenda com o prefeito. As presidentes dos respectivos sindicatos foram atendidas pelo assessor especial do gabinete, Robson Torres, que se comprometeu em responder os ofícios encaminhados para a atual gestão em tempo hábil, porém até o momento este compromisso não foi cumprido.
Segundo a sindicalista Regina de Faria, em 16 anos de sindicato os prefeitos nunca se recusaram a se reunir com a classe e de acordo com a presidente uma comissão para responder pelo chefe do executivo só atrapalharia ainda mais as negociações de interesse dos funcionários municipais.
Se o próprio prefeito reunindo com os sindicatos os acordos não estão sendo cumpridos, será que uma comissão sem a presença do prefeito vai cumprir?
Basta de enrolação os servidores querem ação!!!!