Matéria – 11/08/08 – O velho jeito de fazer política

O VELHO JEITO DE FAZER POLÍTICA

 

Chegou a hora, são fogos que pela que pela quantidade agora utilizados, dão aos fabricantes a condição de se darem ao luxo de não precisar vender por um bom período.
São consumidos combustíveis, possivelmente sentida a alteração pelos distribuidores.
Hoje fazemos festa em minha casa, amanhã na sua, com comes e bebes raramente ao nosso alcance em outras épocas, promovemos reuniões e lá estarão ilustres e quadrienais palestrantes, que discorrem convincentemente sobre suas “reais possibilidades” de dar a todos nós ouvintes e expectadores, a satisfação de nossas reais necessidades.
A festa começou agora em julho e vai terminar em 05 de outubro podendo ser estendida até dia 26. E prossegue a festança, dando ao povo, principalmente aos humildes, a oportunidade única de aproximação de quem direta ou indiretamente está a contribuir para o destino quase sempre desastroso da nação, salvo eles próprios ou seus privilegiados.
Democracia é o exercício liberal de nossa vontade. Acho, porém que tem sido o exercício das nossas necessidades.
O festeiro empresta e em outubro, você paga.
O dinheiro também que ninguém tem, aparece e acaba por um ou dois meses, gerando empregos na divulgação dos postulantes aos cargos eletivos.
De qualquer forma, fica a expectativa, e mesmo que frágil, a esperança de que depois da nossa participação festiva e da aproximação demagógica dos grandes aos pequenos, possa resultar na melhoria de vida para aqueles que têm grande valor, mas somente até as urnas.
Passadas as eleições, a festa passou, o sonho acabou, virou realidade a uns, a outros pesadelos, e junto, a ilusão dos festejados que voltam a passar pelas mesmas dificuldades!!!!.
E agora mané?
A festa acabou, a fonte secou, e agora? Agora, só na próxima festa.
Ah! mas isso há de mudar e que sintamos uma festa verdadeira para todos e em todas as épocas.
Este texto vem sendo publicado já há alguns períodos eleitorais e percebe-se agora sucintas alterações comportamentais de políticos e eleitor. Não é o bastante, mas mostra novos rumos a serem seguidos na busca de moralidade e dias melhores para todos.
A tragédia que ocorreu nesta semana com o trágico desfecho da morte de Dona Terezinha, esposa do candidato à Prefeito, Ridoval Chiareloto vem nos trazer a dura realidade: a festa é apenas um momento em nosso viver. Toda a classe política silenciou por alguns instantes e esperamos que tenha refletido sobre a brevidade de nossa passagem nesta vida e principalmente sobre as conseqüências do que fazemos com os dons atribuídos por Deus a cada um de nós.
Nossos mais profundos sentimentos de pesares a Ridoval e que este se estende aos seus filhos e toda a família.

Hélio Cândido Serafim
Heliocandido@msn.com

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