O escândalo da saúde
Nesta semana foi denunciado pelo jornal “O Anápolis” o fato de que nos últimos 34 meses a despesa com a rede privada de saúde chegou à cifra de R$ 52 milhões, enquanto na rede pública foram empregados apenas R$ 13,5 milhões.
Por um lado Anápolis vive a euforia de um “choque administrativo” que promete reverter tudo de errado que vinha sendo denunciado, com razão, pelo Sindianápolis e que a administração insistia em defender. Por outro lado maiores e mais sérias irregularidades aparecem em relação à gestão da saúde. Talvez resida aí a resposta da penúria do atendimento a população carente do município e por tabela dos demais serviços municipais.
Temos que dar um basta à falta de transparência e a má versação do dinheiro público. Sabemos que embora a desculpa para os atrasos de pagamento e a precariedade os serviços públicos residam sempre na desculpa de que não têm dinheiro, os fatos não só desmentem, mas deixam a certeza que muita coisa acontece nos subterrâneos desta gestão. Sabemos que a receita municipal só tem aumentado ano a ano e a penúria por que passa os funcionários nem por isto diminui, da mesma forma o atendimento público em todas as áreas tem piorado dia a dia. Não podemos mais esperar que o legislativo faça o dever de casa, temos que assumir nosso papel de sujeitos de nossa historia e arregaçarmos as mangas para lutar pelo cumprimento das exigências constitucionais em relação à ética, responsabilidade fiscal e transparência.
Carta aberta ao funcionário público e a população de Anápolis.
Acordamos nesta semana com mais uma denuncia de uso indevido do nosso dinheiro.
Nos últimos 34 meses a despesa com a rede privada de saúde chegou à cifra de R$ 52 milhões, enquanto na rede pública foram empregados apenas R$ 13,5 milhões.
Com certeza todos nós já sabemos da penúria que se encontra a saúde em nosso município, mas a partir daí descobrir o desvio deste dinheiro para o serviço particular. O pior é saber que o Hospital campeão em recebimento por parte da prefeitura é Hospital Evangélico Goiano do sogro do secretario da saúde. Isto é demais.
Não podemos aceitar a utilização indevida do dinheiro público. Em outros tempos isto seria chamado de roubo e os envolvidos iriam para a prisão, mas a permissividade política de hoje tem mudado os conceitos. A única certeza é de que enquanto não houver moralidade na administração pública brasileira podemos perder a esperança em relação a dias melhores.
Sabemos que embora a desculpa para os atrasos de pagamento e a precariedade os serviços públicos residam sempre na desculpa de que não têm dinheiro, os fatos não só desmentem, mas deixam a certeza que muita coisa acontece nos subterrâneos desta gestão. Sabemos que a receita municipal só tem aumentado ano a ano e a penúria por que passa o funcionário nem por isto diminui, da mesma forma o atendimento público em todas as áreas tem piorado dia a dia. Não podemos mais esperar que o legislativo faça o dever de casa, temos que assumir nosso papel de sujeitos de nossa historia e arregaçarmos as mangas para lutar pelo cumprimento das exigências constitucionais em relação à ética, responsabilidade fiscal e transparência.