“Podemos dizer que a atual gestão municipal é uma verdadeira Via Crucis para o servidor”, foi a analogia feita pela presidente do SindiAnápolis Regina de Faria.
De acordo com o sindicato o caminho que os servidores estão percorrendo nos últimos anos é árduo e com inúmeras perdas de direitos e desvalorização em massa.
A última notícia é o anúncio que o chefe do executivo fez a mídia local. Na ocasião Roberto Naves disse que autorizou abertura de processo licitatório para contratação de empresa de segurança no valor de oito milhões para atuar nas unidades escolares. Acontece que ele esqueceu de explicar o que acontecerá com os vigias, servidores efetivos do município.
O SindiAnápolis está na luta em defesa da categoria e na tarde de ontem (04.mar) protocolou mais uma representação no Ministério Público, 11a Promotoria da Comarca de Anápolis, questionando o corte do adicional de periculosidade após parecer do Procurador do Município, cargo comissionado e de confiança do Prefeito contrapondo o parecer técnico de 2014 da Procuradora efetiva. Portanto, os vigias recebiam há 8 anos um adicional de periculosidade em virtude da função que desempenham.
Outro questionamento foi em relação a empresa ENGEMAISMEDI SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. O laudo emitido pela empresa citada, que atestou a retirada do benefício da periculosidade, não partiu de uma perícia in loco como é habitual e nem ouviu pessoalmente os servidores como é exigido para toda e qualquer perícia, trazendo uma insegurança na decisão.
“Estes são alguns pontos frágeis constantes nessa decisão. Estamos aguardando a decisão da justiça em relação ao mandado de segurança para que a periculosidade seja retornada imediatamente trazendo os direitos líquidos e certos para este valorosos servidores“, disse Faria.
A sindicalista relembrou também a promessa feita pelo Procurador Geral do Município Dr. Carlos Alberto Fonseca em reunião com o presidente da Câmara Municipal, Leandro Ribeiro.
“Confiamos que teríamos vistas de todo o processo como foi prometido pelo Dr. Carlos Alberto Fonseca durante nossa reunião. São situações muito sérias, o que está em jogo são centenas de famílias”, concluiu Regina de Faria.