Solicitamos a secretaria de saúde, que é responsável por organizar e distribuir as vacinas de campanha, através da gerência de imunização, para que atendesse nosso apelo de incluir no calendário de vacinas os cargos do administrativo das escolas como: Asha, merendeiras, auxiliares de educação, vigias, cuidadoras e administrativo, que contribuem para o funcionamento das escolas e também estão em contato direto e diário com os alunos.
Ofício de nº 069/2020 protocolado no dia 18 de maio, obteve como resposta da solicitação o seguinte argumento:
“Cabe ressaltar que as vacinas são distribuídas pelo Ministério da Saúde, o qual estabeleceu a estratégia de vacinação contra Influenza 2020 (22ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza disponível no seguinte link: www.saude.gov.br), onde foram definidos os grupos prioritários e as demais regras aplicáveis”.
Diante da negativa de flexibilizar a definição estabelecida pelo Ministério da Saúde, o sindicato decidiu por protocolar nova solicitação diretamente ao gabinete do prefeito, na tentativa de sensibilizá-lo e alertá-lo da incoerência de não contemplar toda a categoria, deixando-os em zona de risco e vulnerabilidade (vide ofício nº 070/2020 do dia 20 de maio).
“Entendemos que nossa reivindicação é justa, ainda mais se levarmos em consideração o momento de total insegurança e ansiedade que estamos vivendo, e, portanto devemos trazer este debate para as esferas que competem, e assim trazer tranqüilidade e proteção através da prevenção contra a H1N1. São servidores que estão diariamente no exercício de suas funções e com o mesmo grau de risco que os professores, pois convivem com as crianças diretamente. Nos comove a ausência destes profissionais do calendário prioritário e nos traz muita preocupação também, explicou Regina de Faria.