O Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Anápolis protocolou nesta tarde (02 jun.) ofício de N. 082/2020, defendendo a permanência dos funcionários referidos administrativos lotados nas unidades escolares.
Esta semana o prefeito municipal determinou o retorno dos professores às escolas, argumentando que assim poderiam usar as estruturas das unidades para produzirem as vídeoaulas, gerando estresse e mobilização, resultando no recuo da decisão. Porém, o chefe executivo manteve a determinação para o retorno dos demais servidores: Ashas, cuidadoras, auxiliares de educação, merendeiras e administrativo, nos levando a solicitar nova decisão para toda categoria.
De acordo com nota técnica da UFG – Universidade Federal de Goiás – o momento ainda não é propício para o retorno a rotina normal de trabalho, baseado em estudos científicos.
_Se não fortalecermos o isolamento social Goiás terá que enterrar até o próximo dia 31/7 um total de 5.938 goianos mortos pelo COVID-19. Mas se voltarmos ao isolamento que fizemos no início da quarentena os mortos serão de 634._
_Pouparemos 5.604 vidas. E poderá ser a sua ou de seus parentes próximos._
*Nota Técnica UFG*
“Nossa preocupação não é em vão, estamos embasados por estudos sérios e relatos assustadores. Devemos deixar a politização do assunto de lado e focar nas vidas que podem ser ceifadas em virtude de tal decisão. Nossos servidores, na maioria, usam transporte público, são de meia- idade, alguns tem filhos pequenos que estão ausentes da escola e muitos fazem parte do grupo de risco. É incoerente deixar os professores em casa e exigir o retorno dos demais trabalhadores, esclareceu a presidente do SindiAnápolis.
O SindiAnápolis se posiciona veementemente contrário ao retorno e, sugere o revezamento na escala de forma gradual e lenta, priorizando a saúde dos servidores.
“Respeitar o isolamento social e exigir da administração municipal que garanta recursos para os trabalhadores retornarem num melhor momento e com segurança, é nossa reivindicação. Solicitamos também, enquanto ente sindical, que as unidades escolares estejam nutridas dos material de prevenção exigidos pela OMS e Min. da Saúde, e possam eles serem recebidos dignamente, com tranquilidade e proteção, desabafou Faria.