A prefeitura municipal de Anápolis decretou estado de calamidade pública no dia 17 de março, autorizando escala de revezamento na jornada de trabalho para instituições públicas e privadas, atendendo assim às diretrizes e protocolos da OMS e Ministério da Saúde.
O sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Anápolis aplaude a decisão e sempre deu total apoio, mesmo compreendendo inúmeras falhas existentes em alguns órgãos da administração, como a do meio ambiente, por exemplo.
O prédio onde se encontra a secretaria não tem instalação apropriada e é considerado insalubre. As instalações são improvisadas, os banheiros estão deteriorados e falta álcool em gel ou 70% há um mês, prejudicando sobremaneira a prevenção dos servidores contra a Covid-19.
Mesmo com este cenário ainda preocupante, o chefe do executivo municipal resolveu suspender o serviço em sistema de home office, por meio da portaria 321/2020 e encaminhou circular a todos os órgãos da administração determinando o retorno a escala normal no dia 01 de junho.
Segundo a sindicalista, Regina de Faria, a portaria exige também o registro do ponto eletrônico para todos os servidores que estavam em isolamento social em razão ao período de pandemia e, por esta razão queremos saber se isto não iria propiciar o contágio.
“Nossa preocupação, enquanto sindicato, é com todos os trabalhadores, sobretudo com os que estão mais vulneráveis a esta situação. É essencial que o prefeito tenha a sensibilidade e atenção especial para com essas pessoas e não cumpra a exigência deste retorno de imediato. Estamos cientes que a curva ainda não achatou e é preocupante o retorno destes profissionais, tendo em vista que já existe casos de contaminação nas esferas públicas municipais, ressaltou Faria.