Em clima de ansiedade e apreensão, os vigias se reuniram na sede do SindiAnápolis na manhã da última sexta-feira (31 jan.), para discutirem sobre a terceirização da segurança na área da saúde, através da contratação de uma empresa privada.
Durante a reunião que foi dirigida pela vice-presidente Esther Abreu, foram levantados alguns questionamentos em relação à categoria após a nova contratação e que vem afligindo demasiadamente os servidores, sem nenhuma justificativa plausível da administração municipal.
Segundo a representante sindical Esther Abreu, os servidores não foram informados de como ficará a situação após o início da prestação de serviços pela Empresa de Monitoramento Terceirizado Patrimonial, o que de fato dificulta a interlocução entre funcionários e gestor.
Outros questionamentos levantados e oficializados foram:
– Estatisticamente, qual a justificativa para a terceirização dos serviços?
– Os servidores lotados nas 74 unidades de saúde serão removidos?
– Haverá possibilidade de realizar a prestação dos serviços através dos servidores vigias?
“Temos resultados positivos e efetivos na administração municipal na área da educação com servidores vigias que fazem a segurança nas unidades escolares e podemos continuar seguindo este exemplo com os funcionários públicos vigias que se dispuserem a participar do monitoramento, sem trazer prejuízos para a categoria. Tendo em vista a falta de informação prévia assegurando o futuro dos trabalhadores, protocolamos o ofício de nº 012/20 na Secretaria Municipal de Saúde solicitando que seja, através da transparência administrativa que tem como princípio a publicidade estampada na constituição federal, respondidas em caráter de urgência todas as indagações da categoria. Temos tentado uma agenda para reunirmos com o secretário de saúde Lucas Leite para tratarmos dessa pauta e aguardamos um posicionamento por parte da administração”, pontuou Esther Abreu.