O SindiAnápolis como representante legal dos servidores públicos municipais de Anápolis recebe diariamente, de forma isenta, denúncias diversas e nos últimos dias a grande preocupação do servidor é de como estão gerindo o fundo previdenciário. Após a unificação dos fundos os trabalhadores estão sob grande ansiedade, estresse e muito apreensivos.
Desde o princípio o SindiAnápolis se posicionou contrário a unificação dos fundos que foi aprovada no dia 22 de fevereiro deste ano sob a alegação que a situação financeira do ISSA estava caótica e a administração encontrava sem condição de continuar fazendo o aporte de três milhões mensais.
Na contramão do discurso, o instituto gastou mais de 70 mil reais em palestras em homenagem ao 17º aniversário do ISSA. O sindicato tem consciência que os gastos, dentro do limite estão amparados pela lei complementar 077/2003 no § 4º do artigo 88, que estabelece que O PREVIAN poderá utilizar até 2% (dois por cento) do montante da remuneração dos servidores efetivos do Município para suas despesas administrativas, porém nos preocupa o destino que está sendo aplicado o fundo previdenciário, por isso o SindAnápolis oficializou através do documento de nº 272/19 os seguintes questionamentos:
Qual o valor do fundo previdenciário antes da unificação?
A prefeitura continua fazendo o aporte?
Qual o valor do fundo atualmente?
De onde foi retirado o valor para pagamento das palestras?
A Presidente do SindAnápolis relembrou a conduta do prefeito Roberto Naves durante a campanha para conquistar os votos de seu interesse, se posicionou totalmente contrário a unificação prometendo ficar do lado do servidor contra essa hipótese e prometendo também proteger e cuidar do patrimônio previdenciário trazendo maior segurança para os funcionários. Segundo Regina de Faria, o fundo previdenciário que era intocável até o início deste ano após a unificação dos fundos passou a ser utilizado aumentando a preocupação dos servidores públicos municipais com o seu futuro.
“Nós não somos contrários a realização de eventos desta natureza e tão pouco o servidor acha ruim. A preocupação é referente ao fundo previdenciário e como ele está sendo aplicado. O sindicato vem coerentemente questionar e cobrar explicações que deveriam ser repassadas espontaneamente pela administração, evitando este desgaste com os funcionários. É muito séria a questão dos fundos, e temos consciência de que, se continuarem aplicando indiscriminadamente, o fim será trágico. Temos que ser cautelosos e responsáveis com o dinheiro público, principalmente porque o maior argumento para que fosse aprovada a unificação dos fundos na Câmara Municipal era justamente a crise financeira, explicou Regina de Faria.