O SindiAnápolis, em interlocução com a administração municipal desde 2017, vem tratando de regularizar a situação dos vigias. Uma das situações é cobrar da municipalidade a realização de concurso público para a guarda municipal com o aproveitamento dos vigias que estiverem aptos a esta função. Isso foi prometido em campanha pelo, hoje prefeito, Roberto Naves.
A pauta foi motivo de diversas mobilizações desta categoria dos servidores no ano de 2017 e desde então não conseguimos avançar nas negociações com a prefeitura.
Regulamentação de Escala
Da mesma maneira a questão da regulamentação das escalas dos vigias foi motivo de muitas reuniões. Em agosto de 2017 o prefeito recebeu a proposta já elaborado pelo SindiAnápolis em conjunto com esta categoria e até o momento nenhum passo para legalizar este direito foi dado pela municipalidade.
Pelas promessas de campanha de Naves, achávamos que essa demanda seria fácil de resolver, mas, no entanto, o que estamos presenciando como representante da classe é um desrespeito e desvalorização para com os servidores efetivos da prefeitura.
A presidente Regina de Faria solicitou o apoio dos vereadores, através de um documento com sugestões para que, com a criação da secretaria de segurança do município, a inclusão possa realmente acontecer. Consta, também, no documento, o parecer do TCM (Tribunal de Contas do Município) sobre a inclusão. O tribunal se manifestou favorável, salvo algumas exigências; uma delas seria a obrigatoriedade de o servidor ter concluído o ensino médio, porém os que estão ativos permaneceriam e ascenderiam à medida que concluíssem os estudos exigidos.
Segundo a presidente do SindiAnápolis, o projeto de lei para a criação da secretária de segurança já foi protocolado na Câmara Municipal de Anápolis e será aprovado com urgência sem o conhecimento do sindicato em relação ao teor da redação, deixando de existir uma transparência para com os interessados.
“Precisamos avançar nessas demandas, o prefeito Roberto Naves está praticamente encerrando seu mandato e não vislumbramos nada de melhorias para o funcionalismo por iniciativa da municipalidade. Pelo contrário, estamos assistindo a perda dos direitos conquistados em tantos anos de luta.” desabafou Regina.
A sindicalista destaca que existe uma grande dificuldade de acesso ao prefeito. Ela diz que o prefeito não recebe o sindicato, não responde os ofícios dentro do prazo estabelecido por norma, não cumpre o compromisso de ouvir a classe e muito menos prioriza o efetivo fazendo cumprir as leis já vigentes, desgastando a relação entre o executivo e os servidores.