Não bastasse a insatisfação com a desvalorização do poder público municipal em relação aos servidores efetivos, agora os mesmos estão passando por situações inaceitáveis de assédio moral, denuncia o SindiAnápolis, evidenciando assim como é a relação do executivo com os servidores.
Os sindicatos dos servidores públicos municipais vêm recebendo inúmeras denúncias de assédio moral. A prefeitura está tratando os casos como simples perseguições e fazendo aleatoriamente o deslocamento de funcionários, transferências e mudanças desnecessárias, sem motivos óbvios.
Por conta destas posturas, o SindiAnápolis protocolou no dia 04 de dezembro um ofício para a prefeitura de Anápolis, aos recursos humanos do município, à secretaria municipal de Saúde e à secretaria municipal de Obras e Serviços, que é onde se concentram os casos mais sérios de assédio, explica Regina de Faria.
“Essa situação está insustentável. Nossos servidores estão com medo e trabalhando sob pressão psicológica e em muitos casos sobrecarregados com serviços extras e sem remuneração adequada, como provam as denúncias. A situação está tão séria que os funcionários efetivos estão protocolando denúncias no anonimato com medo de agravar as perseguições”, disse a sindicalista.
Para o SindiAnápolis, é importante não só a valorização do funcionalismo com remuneração, mas também com ambiente propício para execução de suas funções, harmonioso e estruturado.
A principal preocupação dos representantes sindicais locais é com a segurança dos direitos dos servidores e tranquilidade dos trabalhadores para executarem suas tarefas.
Outro alerta que o SindiAnápolis faz é sobre os casos de assédio que estão acontecendo em todos os setores da prefeitura, independente da letra e sim de como é o relacionamento deles com os gestores.
Segundo Regina de Faria, os casos de assédio estão em todos os níveis do organograma municipal. “Temos um caso onde a servidora teve coragem de denunciar sem o anonimato, a procuradora do município, Dra. Valeska de Paiva. Durante uma homenagem “Medalha Gérson Pereira de Araújo”, de propositura do vereador Jean Carlos, a Dra. Valeska falou sobre o assédio moral e perseguição que ela vem sofrendo nos últimos meses”, citou a sindicalista como um dos exemplos para ter tomado a atitude sindical.