Após mobilização organizada pelo SindAnápolis, SindSaúde, Sindicato dos Médico e o Siftran, o prefeito resolveu receber os representantes sindicais.
Em reunião, eles apresentaram para Naves e seus secretários, as demandas e reivindicações dos trabalhadores para tentar um acordo imediato, apontando os equívocos que o executivo está cometendo em não cumprir a lei da titulação.
O prefeito apresentou uma contraproposta que seria levar para a Câmara Municipal o mesmo projeto, que já foi aprovado em 2016, para nova aprovação pelo legislativo, sob a justificativa de que dessa vez a prefeitura fará o impacto dessa lei e tendo a condição de em janeiro já efetuar o pagamento, pois segundo o secretário da fazenda Geraldo Lino, o limite prudencial estará abaixo do permitido, o que favorece o pagamento da titulação.
“Segundo Roberto Naves, a lei não trás segurança jurídica para a prefeitura e o impacto na folha será grande. O pagamento para este ano não foi permitido devido ao limite prudencial”.
Outros compromissos firmados pelo prefeito:
– Efetuar o pagamento da titulação na folha de janeiro;
-Pagamento do índice acima da inflação relativo a 2017 para os professores de 3,75% e o mesmo índice irá para administração centralizada e saúde;
– negociação e pagamento da data base em janeiro.
Regina Faria deixou claro, mais uma vez que, segundo os advogados que acompanham o caso não há necessidade de uma nova lei, sendo então essa proposta uma condição do prefeito para posterior efetivação da lei 346.
Após a reunião, com a negativa do cumprimento da lei da titulação, os representantes sindicais dos servidores das administrações centralizadas irão levar a proposta do executivo para a assembleia que já está marcada para o próximo dia 27 de novembro as 8:00 h no pátio do Centro Administrativo.