A presidente Regina Faria se reuniu nesta segunda-feira (10) com o secretário de Governo e Recursos Humanos da prefeitura de Anápolis, Maks Wilson Louzada e com a diretora de Operações e Recursos Humanos, Marta Sabbag. Durante o encontro, Regina reivindicou e cobrou uma posição sobre a regulamentação das escalas de trabalho de vários servidores.
Um representante dos analistas de esportes, que reivindicam a regulamentação da carga horária, esteve presente no encontro. A presidente Regina Faria também cobrou que a Prefeitura regulamente as escalas dos vigias, servidores do mercado do produtor, trabalhadores administrativos da UPA e efetivos da administração centralizada que atuam em hospitais.
“É inconstitucional não ter regulamentação dessas escalas”, declarou Regina Faria. O secretário Maks Wilson Louzada informou que irá levar as demandas dos vigias e dos que atuam no Mercado do Produtor ao assessor especial de Segurança Pública da Prefeitura de Anápolis, Glayson Reis, mas não definiu uma data para dar encaminhamento a essas demandas.
Além destes trabalhadores, professores de artes, auxiliares de educação, arquitetos e engenheiros também querem a alteração da sua jornada de trabalho. Estas dois últimas categorias reivindicam uma carga horária de 30 horas, ao invés das atuais 40 horas, conforme a legislação em vigor. “Todas essas demandas apresentadas na reunião fazem parte da proposta de revisão do plano de cargos. Estamos discutindo esta questão desde o ano passado, mas não tivemos avanços”, relembrou a presidente do SindiAnápolis.
Durante a reunião na Secretaria de Gestão de Recursos Humanos, ficou decidido que uma nova reunião será realizada para encontrar uma solução para as escalas dos trabalhadores e será agendada uma reunião da comissão de revisão do PCCV.
Gratificações
Regina Faria informou que protocolou no Ministério Público uma representação contra a Prefeitura para que haja mais clareza na concessão de gratificações aos servidores públicos municipais.
“Até o momento, não tivemos resposta alguma do secretário de Planejamento, Igo Nascimento. Percebemos um descaso da administração quanto a esta questão, desta forma não nos resta outra opção do que tentar através do MPE, cobrou ainda Faria. “Vamos continuar cobrando”, concluiu.