Roberto Naves envia diversos projetos de lei para a Câmara de Vereadores em caráter de urgência e posteriormente atrasa sua sanção

No dia 4 de agosto o chefe do executivo mandou, em caráter de urgência, oito projetos de lei para a Câmara dos Vereadores, como o que muda de 30 para 40 horas o regime de alguns trabalhadores e a isonomia na titulação.
Especificamente este projeto demonstra a atitude do prefeito Roberto Naves em simplesmente deixar os trabalhadores de lado nas discussões de projetos importantes para os trabalhadores têm mobilizado a diretoria do SindiAnápolis.

“O que mais impressiona é que o prefeito Roberto Naves pediu urgência no envio do projeto que estabelece a mudança temporária do regime de 30 para 40 horas, não ouviu os trabalhadores e nem as demandas do sindicato. E para nosso espanto, dias depois, o projeto ainda não foi avaliado. O que nos intriga é o fato de o chefe do Executivo não ter escutado os mais interessados: os servidores”.

Para Regina Faria, essa urgência no envio do projeto para a Câmara demonstra unicamente que Naves não cumpre o acordo firmado que escutaria a categoria. No dia da votação dos projetos, a presidente Regina Faria saiu em defesa dos trabalhadores, para garantir emendas que minorasse a ausência de discussão.

“Já a Titulação será extremamente positiva e está sendo discutida com os demais sindicatos desde o ano passado. Da mesma forma, o projeto de lei sobre os parâmetros para a concessão do adicional de produtividade dos fiscais, cadastradores e desenhistas resolverá questões pendentes no Tribunal de Contas dos Municípios. Nossa preocupação é com o projeto de lei que prevê a mudança da jornada de 30 para 40 horas de alguns servidores. Isso, sim, irá gerar uma instabilidade jurídica”, ressaltou durante a sessão extraordinária.

A presidente Regina Faria informou que, “ o sindicato está atento a cada passo do prefeito que possa afetar os servidores. O que vimos recentemente foi que nem sua equipe do RH foi consultada em relação a mudança da jornada de 30 para 40 horas. Como um projeto desse pode ser favorável para os trabalhadores se nem mesmo os profissionais e sindicatos são escutados”, questiona Regina Faria. Ela acrescenta ainda que nem mesmo os vereadores tiveram tempo de avaliar os projetos.

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