Titulação será paga em novembro, mas prefeitura afirma que não tem como arcar com retroativo

A titulação dos servidores da administração centralizada e demais categorias foi tema de encontro entre a presidente Regina Faria, demais lideranças sindicais, o secretário da Fazenda, Geraldo Lino, a procuradora Luciana Garcia e demais representantes dos Recursos Humanos do município.

Apesar da garantia de que este benefício deveria ter começado a ser pago em julho deste ano, Geraldo Lino informou que a Prefeitura Municipal tem condições de arcar com esse valor apenas em novembro para os trabalhadores da administração centralizada.

Os sindicatos exigiram o pagamento do retroativo referente à titulação dos servidores. O SindiAnápolis requer que seja paga a titulação retroativa a partir de março até outubro, assim como ocorre na Saúde.

Existe um projeto de lei na Câmara dos Vereadores de Anápolis para que isto seja possível. Pela lei atual, o benefício será retroativo apenas a partir de julho para a Centralizada.

“Exigimos o princípio de isonomia. O retroativo da Centralizada também deveria ser a partir de março, porque os servidores da Administração Centralizada estão esperando pela alteração da lei que garante esta igualdade de tratamento entre os trabalhadores”, explicou a presidente Regina Faria.

O secretário informou que foi feito o estudo o impacto tanto para a Saúde quanto para os da centralizada e não possui receita para pagar o retroativo, portanto só discutirá este assunto após o pagamento de novembro.

“Queremos ter direito de receber o retroativo a partir do mês de março. Durante a reunião, demonstramos nossa insatisfação por mais uma medida desta administração que vai contra os interesses dos servidores”. Ela lembrou que os professores já estão recebendo a titularidade. Lino justificou que o impacto da Educação é menor, o que justifica o pagamento antecipado.

“Nem se se fosse somente um real. Dizer que não tem dinheiro é incoerente, pois as publicações no Diário Oficial do Município demonstram que a Prefeitura tem dinheiro pra bancar eventos, publicidades e diversas outras coisas. Esta justificativa da falta de recursos é furada. Se tem como fazer eventos, tem como valorizar o servidor”, cobrou Regina Faria.

A presidente Regina Faria destacou ainda a insatisfação dos trabalhadores, pelo congelamento de direitos e a falta de perspectivas para todos os servidores da Prefeitura de Anápolis. “Será necessário que façamos como os professores, com a realização de uma greve, para que nossos direitos sejam ouvidos?”, questionou.

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