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O SindiAnápolis enviou ofício ao prefeito Roberto Naves e Siqueira e ao Assessor Especial de Segurança Pública, Glayson Reis, reivindicando, mais uma vez, que seja dado tratamento igualitário (isonomia) aos vigias que atuam nos parques e áreas públicas no município de Anápolis.
Conforme reunião realizada no dia 29 de maio, a presidente Regina Faria cobrava um posicionamento da Assessoria de Segurança Municipal quanto ao fato de alguns servidores estarem recebendo adicionais de gratificação mensal, enquanto outros vigias, que atuam em praças e parques, não receberem tal benefício.
Foi solicitado para o dia 15 de junho um novo encontro, pois a promessa de pagamento da gratificação não foi cumprida e o SindiAnápolis agendou a reunião para tratar sobre a necessidade urgente de publicação de um edital para fornecimento de gratificações a estes vigias e também para pedir esclarecimentos sobre o fato de o município ter firmado um contrato se licitação com a empresa Federal no valor de R$ 418.901,40. A reunião foi cancelada, sem maiores explicações.
Os problemas continuaram e o a presidente Regina obteve a informação do gabinete do prefeito de que as gratificações não seriam pagas, o que causou revolta junto aos trabalhadores. “Usaram o velho argumento do limite prudencial, que não é verdadeiro”, explicou Regina Faria.
“Na verdade, o que está ocorrendo é uma postura contumaz da Municipalidade que revela total inobservância aos critérios legais e de justiça e por que não dizer de ineficiência administrativa e de desrespeito à instituição sindical, eis que o SINDIANÁPOLIS procura os mandatários e estes emitem opiniões contraditórias entre eles mesmos, manifestando assim um estado perene de insegurança e impotência”, destacou a presidente Regina no ofício.
Enquanto isso, crescem a cada dia as contratações e promoção de comissionados pela Prefeitura de Anápolis. O ofício enviado requer ainda mais explicações sobre o porquê de as gratificações não estarem sendo pagas e o motivo de a empresa Federal ter sido contratada sem licitação. O não atendimento das demandas resultará em apresentação, por parte do SindiAnápolis, de denúncias no Ministério do Trabalho, Ministério Público do Estado e Tribunal de Contas dos Municípios.
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