SindiAnápolis – Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Anápolis SindiAnápolis, lutando pelos direitos e melhorias em prol dos funcionários e servidores públicos municipais de Anápolis
Alguns vigias denunciaram privilégios para determinados colegas, contrariando o acordo de que as ações seriam decididas em conjunto, tendo o Sindianapolis como representante. Denúncias também apontam que alguns servidores que fazem a mesma função possuem gratificação ou recebem valores bem acima dos demais.
O Sindicato enviou ofício ao prefeito Roberto Naves e ao assessor especial de Segurança Pública da Prefeitura, Glayson Reis, cobrando que tantos os vigias quanto o SindiAnápolis sejam ouvidos nesse processo e que, ante de iniciar qualquer trabalho ou ação, haja um diálogo com a categoria para que não exista falta de isonomia (igualdade) no processo. “Por que alguns vigias receberiam esse adicional e outros não? É preciso
ter critério”, afirmou a presidente do sindicato, Regina Faria.
“Aceitamos que isso seja feito e concordamos com a criação de uma carreira para os vigias, desde que todo o processo seja claro e aberto para todos. Também é necessário que este grupo de elite passe por treinamento”, continuou. Desde o início da luta dos vigias para a criação da guarda municipal, o SindiAnápolis tem liderado este processo com o objetivo de criar um meio jurídico para que este projeto seja concretizado.
Regina Faria foi recentemente ao Tribunal de Contas dos Municípios, juntamente com o presidente da Câmara, vereador Amilton Filho, onde teve uma sinalização positiva de que é possível criar a guarda, desde que haja o treinamento e preparo dos vigias. O SindiAnápolis apresentou uma minuta de projeto de lei e enviou ao município, com fundamento jurídico que garanta a criação da guarda de maneira legal. “Com a denúncia de ações decididas apenas nos gabinetes concluímos que estão fazendo tudo a toque de caixa”, lamentou Regina Faria.
“Não é só dar uma farda para esse pessoal, é preciso dar treinamento”, explicou ainda.
O prefeito já disse que concorda com a maneira como o Sindicato está buscando a formatação da guarda, mas, no momento de decidir, adotou uma medida sem o diálogo com os trabalhadores, conforme concluiu Regina Faria.
