4ª Assembleia Geral Extraordinária para discutir a data base de março de 2017

Realizamos na manhã desta quinta-feira (9.março), no pátio da Prefeitura de Anápolis a 4ª Assembleia Geral Extraordinária para discutir a data base de março de 2017.

Levantamos essa bandeira com muita força e perseverança pois sabemos que a causa é justa, seguimos nessa luta com afinco e nos alegramos em ver a manifestação e servidores defendendo e acreditando em seus interesses que é o maior motivo da nossa dedicação: O “direito” de cada funcionário Público.

Em meio a muitos servidores indignados, registramos o desabafo do Renato Siqueira que trabalha no Hospital Municipal como agente administrativo: “O problema é que temos um salário de R$1.200,00 e uma gratificação de R$240,00 o que nos dá o mínimo de dignidade para termos uma jornada de trabalho de 12h e o adicional noturno é um suporte que temos. Fizeram os cortes sem qualquer aviso prévio sem qualquer comunicação, quando abri meu contra-cheque fiquei indignado. É complicado e desmotivador trabalhar dessa forma”, encerrou insatisfeito.

A Presidente Regina Faria contou que, mais uma vez o sindicato não foi chamado para discutir um assunto tão importante pra vida dos servidores. Também se posicionou totalmente contrária pela forma que foi feito, sem qualquer notificação: “Não se tira a gratificação de um servidor já que a recebe por fazer um trabalho diferenciado. Se existem falhas no procedimento, então que se corrija sem penalizar os que merecem”, completou.

Na pauta da assembleia foi abordado e discutido os principais assuntos como a data-base, proposta. O Prefeito Roberto Naves sugeriu 6,00 %, mas o sindicato pediu um reajuste no mínimo de 6,5% para garantir o estabelecido na lei orgânica de que nenhum servidor terá seu salário base inferior ao salário mínimo federal. Tal proposta foi aprovada pela maioria, apesar de muita oposição, pois grande parte dos servidores caracterizaram o valor como uma “esmola”, devido o segundo ponto de pauta que foram os cortes das gratificações e horas extras, todos entendem que, se os cortes representam 30% do salário, esse reajuste torna-se insignificante, gerando indignação nos servidores e suas famílias.

Diante das ações prejudiciais levadas a efeito, foi deliberado o envido de ofício solicitando:
– A revogação de tais cortes.
– O pagamento do salário com o adicional e a apuração das distorções que existem nas gratificações e horas extras.

Por último ficou decidido a participação na paralisação que acontecerá dia 15 de março em desfavor:
– De reformas que repassam ao servidor público o rombo deixado por administrações irresponsáveis.
– Da Instabilidade gerada pela atual política funcional sentida pelos servidores de Anápolis.

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