A presença da Polícia Militar na assembleia dos servidores públicos municipais foi uma das surpresas durante a assembleia dos servidores públicos da administração centralizada realizada nesta quarta-feira, 1.
O objetivo do encontro foi definir o valor do reajuste salarial (data-base) deste ano – a maioria dos trabalhadores presentes na assembleia decidiu pelo índice de 10%, que será levado ao prefeito logo mais, às 10h30.
“Todos juntos somos fortes”, esbravejou Regina Faria, presidente do SindiAnápolis, que representa a categoria. “Nós vamos mostrar que ninguém deu na bandeja os direitos que nos conseguimos”, continuou.
Ela chamou de “ostensiva” é desnecessária a presença da PM no local, indicando não acreditar que os policiais militares tivessem sido convocados apenas para a “segurança” dos trabalhadores. “Nos somos muito importantes. Ou importantes ou perigosos”, brincou a presidente Regina Faria. Esta foi a segunda surpresa.
“Eu acho que nenhuma coisa nem outra. Nós nunca passamos por essa situação, de ter uma segurança tão ostensiva, como teve hoje”, relatou.
Algumas reivindicações ainda foram apresentadas. Conforme apresentado na assembleia, os servidores não estão recebendo suas horas extras trabalhadas, assunto que será abordado no encontro com o prefeito às 10h30. A terceira surpresa.
Os servidores também estão indignados pelo fato do prefeito ter enviado projeto de lei para a Câmara dos Vereadores com itens que alteram o regime jurídico dos servidores sem que os sindicatos e trabalhadores fossem consultados. Uma mobilização está prevista para amanhã, às 08 horas, pouco antes da sessão extraordinária prevista para votação do tema. A quarta surpresa.